Senti algo como uma leveza espiritual emanando da proprietária do restaurante chamada Gizele. Identifiquei nela características semelhantes à Elizabeth Gilbert. Alguém que viaja a fim de buscar auto-conhecimento. Ela nos contou que conheceu o seu marido - chef do restaurante - durante uma viagem pelo Chile. E do fruto deste amor foi concebido o Pachamama. As instalações são simples. As paredes estão adornadas por fotos ora tumis ora luminárias típicas. O cardápio bem diversificado oferece pratos elaborados com peixes, frutos do mar - experimentamos o típico Ceviche como entrada - além de outras carnes. O tempero é suave, com destaque para o coentro e ají e cominho. Prato principal optamos por carne de porco frita acompanhada por mandioca. A carne estava super macia e o tempero na medida certa. A mandioca envolta por farinha estava tenra. Delicioso. Outro prato foi um frango desfiado com um creme elaborado com amendoim, açafrão, coentro, acompanhado de arroz branco. Muito bom. Destaque para o melhor pisco sauer e a chicha (bebida preparada com o milho roxo, abacaxi, cascas de laranja, maçã, canela e cravo). De sobremesa experimentamos uma calda espessa feita de milho roxo com frutas secas. Ótima opção para conhecer e saborear.
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